O financiamento de um imóvel ainda é a modalidade mais usada por brasileiros para a aquisição da moradia própria, saindo do aluguel. Por isso, uma dúvida muito frequente entre os que buscam conquistar este patrimônio familiar é relacionada a renda para financiar, principalmente no novo programa da Caixa Econômica Federal, que substituirá o Minha Casa Minha Vida.
Na leitura a seguir, você vai conhecer a renda para financiar um imóvel pela Caixa, além de entender melhor o Casa Verde e Amarela, novo programa habitacional do governo. Confira!
Antes de saber qual a renda para financiar um imóvel, é fundamental que você faça a comprovação de sua renda, seja para a Caixa ou qualquer outra instituição financeira.
Afinal, é a partir dela que os bancos poderão definir itens como valores de entrada, parcelas, taxa de juros aplicada e para qual dos grupos você será elegível.
A renda consiste na soma de todos os rendimentos dos integrantes de uma família que decidem comprar um novo imóvel. Assim, o valor total da renda pode ser composto pelo casal, por irmãos, namorados, pais e filhos, e mais.
Contudo, a renda somente poderá ser composta pelos integrantes da família que morarem no imóvel. Uma pessoa não poderá fazer parte da renda caso não tenha intenção de viver no apartamento.
Considerando que quanto maior a renda, maior será o valor do imóvel que poderá ser financiamento, a renda mínima também deverá depender deste valor.
A renda para financiar seu apartamento novo resultará do quanto você e as outras pessoas envolvidas na compra poderão oferecer como contribuição, visto que o valor das parcelas de um financiamento não poderão comprometer mais do que 30% do total da renda.
Devemos destacar também a importância dos juros, que podem variar de banco e também de grupo, no Programa Casa Verde e Amarela. Quanto menor a sua renda, menores também deverão ser os juros aplicados.
Além da regra que não permite ultrapassar 30% do valor da renda para o pagamento da parcela, outros pontos também influenciam o financiamento, tornando-o apto ou não para a compra de seu novo imóvel. Confira a seguir.
Quando o assunto é renda para financiar um imóvel, os juros são itens fundamentais, com taxas que podem variar de acordo com o grau de relacionamento que você tenha com o banco.
Para correntistas ou pessoas que já realizam transações com o banco escolhido para o financiamento, é possível adquirir taxas de juros mais atrativas, possibilitando que você não tenha a necessidade de uma renda para financiar tão alta.
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma alternativa que pode ser utilizada para o financiamento de seu imóvel. Dessa maneira, é possível que comprador use o valor para pagar a entrada ou abater o valor total financiado, reduzindo o valor das prestações. Entretanto, para ter direito a esse montante o trabalhador deve:
Além disso, o imóvel que deverá ser financiado também deve seguir alguns critérios, como estar dentro do limite de valor definido pelo SFH, ser destinado a moradia, em região urbana e não ter sido objetivo de operação com FGTS nos últimos 3 anos.
Caso a sua renda para financiar não seja suficiente para o imóvel que você deseja, uma boa alternativa é o pagamento de entrada deste bem, abatendo um bom valor no financiamento.
Ou seja, caso você tenha a intenção de financiar um apartamento de R$200 mil e sua renda permita que o financiamento seja de imóveis até R$120 mil, você poderá pagar R$80 mil de entrada e financiar somente o valor restante.
Seja para famílias com rendas mais baixas ou com maior renda para financiar, o Programa Casa Verde e Amarela é ideal para ajudar na obtenção de crédito.
Dividido em 3 grupos com juros que variam entre cada um deles, este incentivo governamental aproxima os brasileiros na realização do sonho da casa própria.
Entre as novidades no financiamento de imóveis pelo novo programa, a mudança de faixas para 3 grupos com novos benefícios e taxas de juros é o destaque, sendo eles:
Grupo 1 - famílias com renda mensal entre R$ 2 mil;
Grupo 2 - famílias com renda mensal entre R$2 mil a R$4 mil;
Neste novo formato, os integrantes do Grupo 1 recebem diferentes benefícios, como o financiamento do imóvel com menores taxas de juros, subsídio para a compra de unidade habitacional, regularização fundiária e reforma do imóvel.
Para os Grupos 2 e 3, os integrantes terão acesso ao financiamento imobiliário com taxas um pouco maiores que o Grupo 1, assim como a regularização fundiária.
Agora que você conheceu a importância de saber a renda para financiar seu imóvel, você poderá entender em quais destes grupos sua família irá se encaixar para conseguir conquistar um imóvel próprio.
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